Que censurem as crianças deste mundo por sentirem fome.
Que suas lágrimas de desonra continuem jorrando.
Que sequem seus cadáveres expostos aos invernos.
Que cesse a piedade divina.
E floresça a primavera da ganância humana.
Que a roda nunca pare de girar
E a fome mate onde dor e sofrimento apenas feriram.